Meliaceae

Trichilia fasciculata T.D.Penn.

LC

EOO:

953.815,512 Km2

AOO:

96,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flores, 2020), com distribuição: no estado do Acre — nos municípios Brasiléia, Bujari, Capixaba , Epitaciolândia , Rio Branco e Sena Madureira —, no estado do Amazonas — nos municípios Apuí , Jutaí, Manicoré, Manicoré e Novo Aripuanã —, no estado do Mato Grosso — nos municípios Alta Floresta, Apiacás, Aripuanã , Castanheira e Novo Mundo —, no estado do Pará — no município Novo Progresso —, e no estado de Rondônia — nos municípios Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste e Porto Velho.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Lucas Jordão
Categoria: LC
Justificativa:

Trichilia fasciculata é uma árvore que ocorre na Amazônia, em Florestas Terra Firme e Floresta de Várzea. Apresenta extenso EOO, igual à 776856km². Apesar da área de ocupação atingir o limiar para aplicação do critério B, empregando uma categoria de ameaça, esse valor é considerado como subestimado. O bioma amazônico é considerada a região com esforços de coletas insuficientes, gerando incertezas sobre a distribuição acurada das espécies. Apesar da intensa expansão agropecuária na Amazônia, não foram atestadas ameaças que comprometam a perpetuação da espécie na natureza. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Neotrop. Monogr. 28: 133, 1981. É reconhecida pelas flores perfumadas de cor branca ou creme e pelos frutos vermelhos ou roxos, semente com arilódio laranja (Pennington, 2016). Popularmente conhecida como jitó mirim no Acre (Flores, 2020). A espécie foi avaliada como Vulnerável (VU, B1+2c) na Lista Vermelha da IUCN (Pires O'Brien, 1998).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Biomas: Amazônia
Vegetação: Floresta de Terra-Firme, Floresta de Várzea
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 1.8 Subtropical/Tropical Swamp Forest
Detalhes: Árvore com até 8 m de altura (Pennington, 2016). Ocorre na Amazônia, em Floresta de Terra Firme e Floresta de Várzea (Flores, 2020).
Referências:
  1. Flores, T.B., 2020. Meliaceae. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23809 (acesso em 08 de setembro de 2021)
  2. Pennington, T.D., 2016. Systematic treatment of American Trichilia (Meliaceae). Phytotaxa 259, 18. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.259.1.5

Reprodução:

Detalhes: Floração maioritariamente de setembro a novembro, fruto maduro conhecido a partir de abril, maio e agosto (Pennington, 2016).
Fenologia: flowering (Sep~Nov), fruiting (May~Aug)
Referências:
  1. Pennington, T.D., 2016. Systematic treatment of American Trichilia (Meliaceae). Phytotaxa 259, 18. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.259.1.5

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.1.3 Trend Unknown/Unrecorded habitat,occupancy past,present,future national medium
Um total de 11,19% (11,63km²) da AOO útil da espécie queimaram em 2019 [Pastagem (8,31%), Formação Florestal (2,39%), Formação Campestre (0,29%), Outra Área não Vegetada (0,2%)] (MapBiomas-Fogo, 2021).
Referências:
  1. MapBiomas-Fogo, 2021. Projeto MapBiomas Fogo - Coleção 5 da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil, dados de 2019. URL https://https://mapbiomas.org (acesso em 13 de setembro de 2021).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre em Novo Aripuanã (AM), Manicoré (AM), Alta Floresta (MT), Novo Progresso (PA) e Porto Velho (RO), municípios da Amazônia Legal considerados prioritários para fiscalização, referidos no Decreto Federal 6.321/2007 (BRASIL, 2007) e atualizado em 2018 pela Portaria MMA nº 428/18 (MMA, 2018).
Referências:
  1. BRASIL, 2007. Decreto Federal nº 6.321, de 21 de dezembro de 2007. Diário Oficial da União, 21/12/2007, Edição Extra, Seção 1, p. 12. URL http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6321.htm (acesso em 21 de outubro de 2021).
  2. MMA - Ministério do Meio Ambiente, 2018. Portaria MMA nº 428, de 19 de novembro de 2018. Diário Oficial da União, 20/11/2018, Edição 222, Seção 1, p. 74. URL http://http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/50863140/do1-2018-11-20-portaria-n-428-de-19-de-novembro-de-2018-50863024 (acesso em 21 de outubro de 2021).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Floresta Nacional do Jamari, Parque Estadual Cristalino, Parque Nacional do Juruena, Parque Nacional dos Campos Amazônicos e Reserva Extrativista Chico Mendes.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.